O conceito explorado para a tragédia  “O Amor de Fedra” de Sarah Kane foi de analisar cada personagem e perceber que cada um tem a sua individualidade representada, cada um tem seu próprio universo particular.

Para melhor representação desses “mundos” o projeto teve como partido a forma de cubos, cada um com dimensões diferentes, cada um significando a diferente “prisão” em que o personagem vive.

Os cubos são feitos com estrutura de metalon 50mm e chapas de mdf nos vértices. São vazados nas faces frontais e laterais, fechados somente nas faces traseiras com tule branco, pois ao fundo de cada um deles haverá projeções de imagens e luz. As imagens têm relação com cada personagem e seu momento em cada cena.

A mobilidade dos atores que “vestem” o cubo foram rodízios de 4 polegadas que estão alocadas na parte inferior do “cubo figirino”.

As dimensões dos cubos são pequenas para causar a sensação de sufocamento, como se cada personagem estivesse no seu casulo, com seus segredos e sendo consumido por eles.