Conhecendo o problema

A pesquisa foi realizada com pais de crianças e pessoas sem filhos, com intuito de entender porque em muitos casos a criança é vista como “Persona non grata” em lugares públicos. A entrevista foi composta por 9 perguntas, foi realizada em um formato de entrevista presencial ou por telefone.
Fatos que surpreenderam…

Os pais necessariamente não escolhem ou planejam os lugares para onde levam os seus filhos.

Pais e pessoas sem filhos afirmaram que problemas de convívio poderiam ser evitados se os pais educassem melhor seus filhos.

Pais e pessoas sem filhos afirmaram que falta bom senso dos pais ao escolherem lugares para passeios.

Alguns pais afirmaram que têm consciência de que o filho é “problemático” e evitam de ir a lugares com eles.

Antes de sair já avisam o filho como deve se comportar.

Alguns estabelecimentos relacionam restrição como estratégia de negócio.

Em restaurantes, por exemplo, procuram mesas mais afastadas dos locais mais movimentados, para ter mais privacidade e não incomodar os outros clientes.

Os filhos “mal educados” não passam muito tempo com os pais, e quando chega a hora de chamar a atenção, a criança não obedece.

Pais preocupados em sair com as crianças e enfrentarem dificuldades no local, seja ele projetado para crianças ou não.

Pais solteiros não encontram locais com trocador no banheiro masculino, apenas no feminino.

Necessidade de sair e levar algum material que entretenha a criança caso vá ficar um longo período fora de casa.

Sintetizando descobertas

Antes de entender a fundo qual tipo de usuário iríamos atender, foi feito um exercício para levantar quais são os atores em torno das crianças. Com o Mapa de Stakeholders ficou mais claro quem impacta o contexto da criança em espaços públicos.
Após entender o contexto geral do tema, por meio de entrevistas e do mapa de stakeholders, começamos a discutir sobre qual público o produto final seria destinado. Escolhemos concentrar nossos esforços nos pais, pois além de serem os responsáveis imediatos pelas atividades realizadas pela criança, são eles que definem onde a família vai passear.

As características mais importantes da nossa persona são:
- Mãe, 35 anos, mora em São Paulo
- Tem uma vida agitada: trabalha e tem diversos hobbies.
- Faz pesquisas antes de sair com a família, porque se importa com o bem estar do filho.​​​​​​​
Com a persona em mãos desenhamos a Jornada do Usuário. Ela foi definida com base nas etapas que a mãe realiza para alcançar o objetivo de ter um passeio agradável com o(s) filho(s). Com base nessa jornada foi desenvolvida a proposta de valor.
Após o processo de análise das dores e os possíveis analgésicos para alcançar o objetivo de ter um programa feliz em família. Observamos que um possível caminho, seria munir essa mãe de ferramentas e informações confiáveis, para que ela consiga optar por um passeio onde criança seja acolhida com respeito e a estrutura do ambiente ofereça uma estada tranquila e confortável, evitando situações constrangedoras e desagradáveis, tanto para criança, quanto para os demais usuários.

Assim chegamos a ideia de um Clube dos pais!

Materialização do serviço

Após o trabalho de co-criação, chegamos a uma sugestão que contempla o touchpoint entre o usuário e o estabelecimento a ser escolhido:

Protótipo navegável: https://marvelapp.com/26873h1
Acadêmico - PUC SP

Créditos equipe:
Camila Lacerda
Carolina Menezes
Leandro Brito
UX Design
Published:

UX Design

UX Design, experiência do usuário, pesquisa

Published: