Autodenominação: Tawxantesu, o grupo Namikwara da Serra Norte, o mesmo que Tawenté e Twandê. Em alguns estudos assimilados aos Sabanê. Da’wandê, Yâlãkuntê (Latundê). Anunsu significa 'gente' .

 A Serra do Norte, Rondônia: aldeia Pyrineus de Souza, fica a 30 km  da cidade de Vilhena. Moram com os Sabane, mas são mais próximos aos Latunde e Lakonde em cultura e língua.
Da’wan’du, Tawaindê (SIL). Tagnani. O termo Nambiquara, que em língua tupi significa "orelha furada", passou a ser amplamente utilizado para fazer referência a este povo a partir dos contatos com os integrantes da Comissão de Linhas Telegráficas, a Comissão Rondon. No entanto, para os Nambiquara, esses subgrupos compõem uma unidade maior, apesar de diferenças dialetais. Para eles, o que determina o critério de pertencimento destes subgrupos ao agrupamento maior são os furos no septo nasal e lábio superior.
Nambikwára é uma língua divida em três: Sabanê falada em Rondônia, Nambikwára do Sul, em Mato Grosso, que compreende quatro dialetos, e Nambikwára do Norte em Rondônia e Mato Grosso, que tem quatro dialetos: Tawandê, Kakondê, Mamaindê e Nagaratú (Moreira da Costa 2008.88). A família linguística Nambikwára é constituída de quinze línguas, subdivididas em tr6es grupos: Nambikwára do Norte, Nambikwára do Sul e Sabanê. As línguas do Norte são inteligíveis entre si. São Latundê, Lakondê, Mamaindê e Negarotê.
 As terras sagradas, que ficaram fora da terra demarcada, é lá que habitam os espíritos dos antepassados. As invasões de nossos territórios por: madeireiros, plantadores de soja, linhão, hidrelétricas que causam o desmatamento, pescadores que roubam os nossos peixes e outros. Os mais jovens que já não querem participar das danças, festas e rituais antigos' 
Conforme alguns estudiosos um grupo proto-Nambikwára ocupava uma área localizada no divisor das águas do alto curso dos rios Guaporé e do Jurema. Houve uma grande crise aproximadamente há 4.000 anos, quando o povo se dividiu em cinco grupos. Os Tawentê foram para o norte, os Tauitê e os Katitaulhu para o sul e os Wakalitesu para o Leste. Este último se dividiu mais tarde. Os Nambikwára se organizaram em grupos pequenos, que se subdividiam com frequência. Eram coletores e se deslocavam sazonalmente em busca por locais que fornecessem melhor condição de subsistência. No início do século XX chegaram as epidemias que causou o desaparecimento de alguns grupos. A área tradicional dos Nambikwára do Norte era o Vale do Guaporé, e tiveram seu primeiro contato quando ex-escravos foram levados ao Vale como serigueiros.
O Cândido Mariano da Sila Rondon travessou o território dos Nambikwára, e em 1912 o etnólogo Roquette-Rinto realizou uma expedição à Serra do Norte. Entre os anos de 1935 a 1938 Lévi-Strauss fêz seu trabalhos de campo entre os Nambikwara e outros.
Os Nambikwára foram obrigados de viver em um território da T. I. Nambikwára fora do seu território tradicional e suas terras ficara, fragmentadas em diversas outras Terras Indígenas. Durante os anos 1960 a 1990 na Serra do Norte foram demarcadas a T. I. Tuberão-Latundê e a T. I. Pirineus de Souza. Os grupos da Serra do Norte inclusive os Tawxantesu ou Tawandê localizavam-se nas imediações do rio Tenente Marques, uma nascente do rio Roosevelt. Atualmente estes grupos no Norte concentram-se na T. I. Pyreneus de Souza, área contígua à T. I. Nambikára em Mato Grosso e ao Sul do Parque Indígenas Aripuanã em Rondônia. A aldeia Tawantê está no sul do Parque Indígena do Aripuanã.


'A terra é vida e é sagrada para nosso povo, é como o ar que respiramos, e a água é como o sangue da mãe terra. Vamos resistir e continuar com nossas danças, histórias, cantos e festas tradicionais de nossas culturas. Reafirmamos o compromisso de repassar para as gerações futuras a nossa língua e nossas tradições, fortalecendo a força espiritual dos pajés e valorizando a medicina tradicional e a escrita da nossa língua, porque a língua materna é nossa arma de luta, é nosso documento. Manifestamos nossa preocupação quanto: As terras sagradas, que ficaram fora da terra demarcada, é lá que habitam os espíritos dos antepassados. As invasões de nossos territórios por: madeireiros, plantadores de soja, linhão, hidrelétricas que causam o desmatamento, pescadores que roubam os nossos peixes e outros. Os mais jovens que já não querem participar das danças, festas e rituais antigos' 


Série documental para o projeto IREHI,  foco nas temáticas de gênero, cotidiano, rituais, costumes, territórios, atividades produtivas e monitoramentos da equipe.

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TERRA SAGRADA
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