A Dinâmica da Irreversibilidade
...a entropia mista das experiências múltiplas, a fotografia e suas múltiplas técnicas relacionadas a física...
A exposição coletiva Ciências em Molduras, realizado pelo FisicArte, Instituto de Física da Ufmt, em especial para o MACP (Museu de arte e cultura popular da UFMT). Reúne obras de diversos artistas e alunos convidados, há comporem um acervo diverso com fotografias, ilustrações, vídeos e instalações em diversos formatos, criando uma exposição hiper sensorial e experimental.
A convite do Físicarte, criei a série, A dinâmica da irreversibilidade, onde reúno VI fotografias, onde exploro algumas técnicas fotográficas relacionadas as, dinâmicas irreversíveis, dentro da Física.
A proposta transmitir os valores e conceitos científicos pela linguagem mais subjetiva da arte além de mostrar a evolução das expressões artísticas em consonância com o desenvolvimento da ciência. “A ideia é estimular a criatividade e as indagações decorrentes do processo investigativo, muito comum na ciência”, destaca o coordenador do evento, professor Marcelo Amorim Marchiori.
O FisicArte, que coloca em evidência a astrofísica, também contará com instalações interativas a fim de garantir uma experiência singular aos visitantes. “O evento tenta cumprir o papel de amplificar a compreensão dos fenômenos físicos por meio de experiências multissensoriais”, afirma o professor. “O visitante poderá viajar pelas ideias da relatividade geral de Einstein, experimentar o papel da luz na composição das imagens e fazê-lo visualizar os efeitos do eletromagnetismo e das leis de Newton na construção da realidade.”, finaliza.
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Entrada livre
Entrada livre
MACP - Museu De Arte E De Cultura Popular UFMT
endereço: Av Fernando Corrêa - UFMT
endereço: Av Fernando Corrêa - UFMT
até 24 de Novembro de 2018
Segundas e terças - 8:30h as 11:30h e 12:30h às 17:30h
Quartas, quintas e sextas - 8:30h as 11:30h e 12:30h às 21h
Sábados - 13h às 18h
Feriados - 14h às 20h
Técnica: DUPLA EXPOSIÇÃO
A fotografia como uma forma de expressão artística
Quando a fotografia surgiu, houve muita discussão a respeito de considerá - la uma forma de manifestação artística ou não. O conceito de arte, no final do século XIX, estava ligado à criatividade, e isto implicava ao artista utilizar de meios mais tradicionais para obter uma obra de arte. Muitas das técnicas de edição que são usadas hoje como no Photoshop nasceram, bem antes do próprio software ser inventado, nos tempos em que só existia a fotografia analógica. É o caso, por exemplo, da dupla (ou múltipla) exposição, um resultado que começou como um defeito e acabou sendo adotado por muitos fotógrafos como recurso de arte.
O que é a dupla exposição?
É possível definir a dupla exposição como o efeito que acontece quando duas cenas diferentes são mostradas na mesma fotografia, isto é, são sobrepostas. Isso acontecia quando o filme não era girado corretamente e a câmera acabava realmente registrando duas fotos no mesmo espaço do negativo.Enquanto alguns podem imaginar isso como um problema, o resultado muitas vezes é tão bonito que atualmente fotógrafos usam câmeras que fazem isso propositalmente, principalmente os adeptos da lomografia. A ideia não é mostrar uma cena nitidamente e sim mesclar vários elementos em uma “bagunça ordenada”.É possível fotografar a mesma pessoa duas e tres vezes, uma cena de movimento, vários ângulos de um mesmo cenário e muito mais. Com a dupla (ou múltipla) exposição, não existem muitas regras e você pode criar cenas surreais e bastante descontraídas, bastando ter criatividade e muita determinação para aprender. Santian nesta imagem usou a contra luz de um final de tarde, para compor esta imagem foram 3 fotos em difenrentes movimentos, ultilizando a mesma cena.
Desloca-se sobre o ar, fluido caótico que sustenta todo voo sereno.
Técnica: PANNING
O Panning é um efeito ótico feito por uma câmera fotográfica com a velocidade de obturação lenta no qual é possível manter um assunto em foco ao mesmo tempo em que seu fundo fica com um efeito arrastado ou borrado.
A luz grava nossos rastros no espaço e no tempo.
O traço borrado é a manifestação da captura contínua das partículas de luz, fruto da combinação entre o movimento e o reflexo difuso de tudo que nos ilumina.
O traço borrado é a manifestação da captura contínua das partículas de luz, fruto da combinação entre o movimento e o reflexo difuso de tudo que nos ilumina.
Técnica : BAIXA EXPOSIÇÃO
A fotografia é uma representação estática de cenas que, na maioria das vezes, têm algum movimento, por menor que seja. Por isso, um dos maiores desafios do fotógrafo é decidir como representar as ações dinâmicas do mundo na imagem gravada pela câmera. Essa decisão, feita anteriormente à captura, permite criar interpretações da realidade, seja de maneira mais fiel possível ou com uma pitada de criatividade. A velocidade do obturador ou tempo de exposição, em fotografia, está directamente relacionada com a quantidade de tempo que o obturador da máquina (câmera) fotográfica leva para abrir e fechar, deixando passar a luz que irá sensibilizar a película fotográfica ou o sensor digital CCD/CMOS e formar a imagem.
É fácil de perceber que se deixar a máquina receber luz durante 10 segundos, só vai ficar uma imagem estática e bem definida se nada no cenário que estamos a fotografar se movimentar durante este tempo.
Quanto menor o tempo de exposição, menos luz é absorvida no interior da máquina, maior a abertura do diafragma necessária para se obter uma exposição correta. Nesta imagem Santian nos exemplifica esta técnica.
Desprender-se, por inércia, da curva forçada, traçada pelo impulso do movimento. O que de aleatório nasce. é pura simplicidade, gravidade, a contínua variação do momento. O risco que incendeia, é reação em cadeia, da essência armazenada em nós, nos átomos, que em átimos semeiam o produto de tantos sóis.
Técnica: light painting
O light painting é uma técnica de iluminação fotográfica, que em tradução livre significa “pintar com a luz”. O lightpainting consiste na linguagem que se faz a partir de longas exposições tendo como princípio a utilização de fontes de luz em movimento como forma de produção e transmissão da mensagem, sendo a luz o referente principal desse tipo de fotografia. Uma das variáveis mais importantes no processo de captura da imagem é o tempo de exposição - quantidade de tempo em que o filme ou o sensor digital fica exposto à luz. Por ser uma técnica que envolve longos períodos de exposição fotográfica, o lightpainting requer planejamento sobre o que será realizado, passo a passo, para que nenhuma fonte de luz externa “invada” o espaço fotográfico delimitado na câmera. A mínima quantidade externa de luz, quando exposta muito tempo, será captada pela câmera.
Técnica: COMPOSIÇÃO DA IMAGEM
A composição de imagem tem como objectivo alcançar um efeito emocional, de criar reflexões sobre a imagem apresentada. É a organização dos elementos de forma harmoniosa dentro da área a ser fotografada (enquadramento), levando em conta diversos factores como: textura, contraste, profundidade de campo, posição dos elementos, plano de enquadramento, entre outros. Nesta fotografia Santian ultiliza uma camera digital com abertura de F/5.6 e ISO 160, a fotografia documental tem como objetivo capturar cenas da relidade, sem interferencias de edição ou manipulação da imagem.
Saia do foco e a transfiguração (expansão) do ponto de luz acontece.
Técnica: BOKEH
O efeito Bokeh é muito utilizado na Fotografia e é produzido quando os pontos luminosos estão muito distantes do ponto focal. A ótica geométrica por trás da arte!
A impressão experimental da fotografia em 3 dimensões , permite que pessoas com deficiências visuais, tenham a experiencia de imaginar a imagem em alto relevo. No fisicarte estou criando uma nova série experimental para a próxima exposição em 2018. Trazendo técnicas de impressão que nos permitem uma imersão ao universo experiencimental.
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Proibido qualquer reprodução ou divulgação das minhas imagens, com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na web, sem prévia consulta e aprovação.
obrigado..!!
