*Projeto desenvolvido em parceria com Zargos Arquitetos
Mesmo com as dificuldades impostas pelo terreno, localizado em um dos pontos mais altos do bairro buritis na cidade de Belo Horizonte, o projeto privilegia o entorno e a paisagem externa. A concepção arquitetônica da residência segue um raciocínio estrutural, evidente nos grandes balanços resultantes das lajes nervuradas e revela um volume retangular, que nos dá a impressão de estar solto, com o mínimo de contato com o solo. Para transmitir a ideia de estar “flutuando” a construção foi apoiada em seis pilares e resolvida em dois níveis, sendo o primeiro para garagem, áreas de serviço e acessos, o segundo para cozinha, salas e quartos.
A casa tipicamente urbana localiza-se em um terreno de aclive acentuado a partir da rua, assim o partido arquitetônico é quase uma resposta às condições do lugar. O acesso de veículos é feito por portão permeável visualmente que guia o usuário por uma rampa suave até a garagem. Já o acesso de pedestre é feito por uma generosa escada em balanço coberta por uma claraboia, configurando-se como um momento de transição entre a rua e o conforto da casa. A escadaria com pé-direito duplo se abre ao terreno através da fachada vazada. A composição volumétrica da construção é resultado das diferentes dimensões dos espaços internos (onde foi estabelecida uma hierarquia entre os usos sociais e íntimos da casa) e os espaços que se abrem para a paisagem como as varandas dos quartos e sala.
Para acomodação das áreas externas, foram adotados dois platôs nos jardins no nível superior e inferior do lato. Esses platôs proporcionaram uma maior interação entre o interno e externo da residência e mesmo com as dificuldades do aclive do terreno natural foi possível ajustar a vontade do cliente de possuir áreas verdes e planas para desfrute.
O programa prevê a distribuição das áreas de garagem e serviços no primeiro pavimento. Já o segundo pavimento abriga as salas de estar e jantar e, na sequência, uma varanda recuada que funciona como um mirante para apreciação da vista proporcionada pela altitude do bairro. A sensação de continuidade que esses espaços oferecem pela ausência de paredes favorece a interação e amplitude dos ambientes sociais. Já a área intima dos quartos é separada por um corredor que recebe luz através de uma janela zenital.
A casa tipicamente urbana localiza-se em um terreno de aclive acentuado a partir da rua, assim o partido arquitetônico é quase uma resposta às condições do lugar. O acesso de veículos é feito por portão permeável visualmente que guia o usuário por uma rampa suave até a garagem. Já o acesso de pedestre é feito por uma generosa escada em balanço coberta por uma claraboia, configurando-se como um momento de transição entre a rua e o conforto da casa. A escadaria com pé-direito duplo se abre ao terreno através da fachada vazada. A composição volumétrica da construção é resultado das diferentes dimensões dos espaços internos (onde foi estabelecida uma hierarquia entre os usos sociais e íntimos da casa) e os espaços que se abrem para a paisagem como as varandas dos quartos e sala.
Para acomodação das áreas externas, foram adotados dois platôs nos jardins no nível superior e inferior do lato. Esses platôs proporcionaram uma maior interação entre o interno e externo da residência e mesmo com as dificuldades do aclive do terreno natural foi possível ajustar a vontade do cliente de possuir áreas verdes e planas para desfrute.
O programa prevê a distribuição das áreas de garagem e serviços no primeiro pavimento. Já o segundo pavimento abriga as salas de estar e jantar e, na sequência, uma varanda recuada que funciona como um mirante para apreciação da vista proporcionada pela altitude do bairro. A sensação de continuidade que esses espaços oferecem pela ausência de paredes favorece a interação e amplitude dos ambientes sociais. Já a área intima dos quartos é separada por um corredor que recebe luz através de uma janela zenital.
