“Se deixarmos cada pessoa no seu caminho, sem invadir o do outro, temos uma sociedade sã, sem guerras em nome das religiões.”
Da esquerda para a direita: Marco Oliveira_ Bahá-í, Sheikh David Munir_Islão, Paulo Borges_Budismo
Marco Oliveira, responsável do gabinete de relações públicas da fé Bahá-í, tem 46 anos é engenheiro informático e pai de dois filhos:
“ A religião não é um porto de abrigo onde os barcos se refugiam quando há uma tempestade no mar. A religião é um estaleiro naval que fortalece e repara os barcos, preparando-os para se lançarem ao mar e enfrentarem as tempestades. È isso que a religião pode fazer por nós: fortalecer-nos em termos de carácter, virtudes e consciência”
Xeque David Munir, imã da Mesquita central de Lisboa.
Tem 46 anos , é pai de três filhos, nasceu em Moçambique e vive em Portugal há 23 anos.
Tem 46 anos , é pai de três filhos, nasceu em Moçambique e vive em Portugal há 23 anos.
“A religião é ‘re-ligar’ com o criador. Existem vários caminhos, mas todos eles levam a um só criador. Se eu sigo um caminho, para mim, aquele caminho é a verdade”
Paulo Borges, presidente da União Budista, é professor na faculdade de letras da universidade de Lisboa, especialista em Filosofia da religião e presidente da união Budista portuguesa, vive em união de facto e é pai de dois filhos.
“ Do ponto de vista budista, quando os homens se tornarem sãos poderão dispensar as religiões. Buda disse que o budismo é apenas uma jangada que podemos usar para ir para a outra margem”
