PARADA LGBT DE SÃO PAULO 2023
No dia 11 de junho ocorreu a 27ª edição da Parada LGBT+ de São Paulo com o tema “Políticas Públicas para LGBT+ - Queremos por inteiro e não pela metade”. O evento contou com a presença de artistas, como Pabllo Vittar e Daniela Mercury, e de políticos, como o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.
A Parada de São Paulo existe desde 1997 e em 2006 entrou para o Guinness Book como a maior parada LGBT+ do mundo. Ano passado ela teve o dobro de participantes de quando bateu o recorde que a colocou no livro. Mas você sabia que a primeira Parada teve mais policiais do que manifestantes? Pelo menos foi o que Leão Lobo me disse alguns anos atrás.
Andando pela Parada se via muitas fantasias, músicas e grupos de amigos aproveitando o momento. Mas a parte política não ficava de lado, aparecendo nos discursos, camisetas e falas ao longo do evento.
Por ser uma Parada LGBT+ tão grande, ela atrai pessoas de vários lugares, inclusive estrangeiros. Os hotéis da região da Avenida Paulista ficaram lotados e não era incomum ouvir outras línguas ou sotaques tentando comprar uma água.
Em meio a tantas pessoas fantasiadas, um grupo que chamou bastante atenção foi o composto por tailandeses com roupas cheias de detalhes. Eles carregavam placas com os dizeres #GoThaiBeFree e Amazing Thailand, que fazem parte de uma campanha da Autoridade de Turismo da Tailândia para incentivar que mais pessoas LGBT+ visitem o país.
Em contrapartida por ser o país com a maior Parada do Orgulho LGBT+, O Brasil também é o que mais mata pessoas trans. Por isso é tão importante lembrar que o arco-íris da bandeira LGBT+ é composto por várias outras bandeiras, inclusive a bandeira trans – azul, rosa e branco.
Infelizmente, ainda é preciso honrar muitas pessoas em morte. Na Parada, um dos carros alegóricos estava com uma faixa pedindo justiça por Laura Vermont, jovem trans de 18 anos que foi espancada até a morte em 2015. Dos cinco homens envolvidos no crime, dois foram absolvidos e três receberam a pena de lesão corporal leve. #JUSTIÇAPORLAURAVERMONT

11/06/2023
Campeonato SUR5AL de roller derby
No dia 8 de junho, em São Paulo, rolou o Campeonato Sur5al de roller derby. O evento foi promovido pelo Centro Esportivo Tietê e fez parte das celebrações do Mês do Orgulho. Durante toda a tarde, várias equipes confraternizaram e disputaram a medalha de primeiro lugar. Mas, você já ouviu falar do roller derby?
O roller derby é um esporte muito popular entre as ligas femininas e isso ficou bem visível com a maioria das participantes do sur5al sendo composta por mulheres. Seja fazendo com que as moças voem pela pista ou causando problemas de equilíbrio, o patins é o protagonista desse esporte. Os equipamentos podem ser personalizados, mas é regra ter um apelido e um número de identificação. A equipe que eu fotografei foi a Gray City Rebels e foi muito legal ver a integração entre elas. Se elas se dividiam em times na quadra e o espírito competitivo tomava conta, depois que acabava a partida elas voltavam a ser um grupo muito bem entrosado. 
onfesso que eu só conhecia o roller derby pelas HQs da Arlequina, até que uma amiga entrou de cabeça nesse esporte e me explicou que não pode quebrar o nariz da adversária. Pelo o que eu entendi, o jogo é dividido em jams, que são “mini partidas”. O objetivo é fazer a jammer (moça que fica com o gorro de estrela) do seu time pontuar, enquanto bloqueia a jammer do outro time. Com certeza tem muita regra e é mais complexo do que essa explicação, mas foi o que eu consegui absorver. E não, gente, para minha frustração elas não fazem parte de uma gangue, que nem nas histórias da Quina.

08/06/2023
FEIRA DO PRODUTOR DE PARACATU
Inauguração do novo galpão da Feira do Produtor de Paracatu.

O projeto Quitandeiras (última linha) começou com a fabricação de pães para doação e hoje é voltado para a profissionalização de mulheres no ramo das quitandas. As bolachinhas de baru, castanha típica do cerrado mineiro, são os grandes atrativos das Quitandeiras.

15/10/2022

JAIR BOLSONARO
Passagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) por Paracatu, Minas Gerais.

14/04/2022

QUEIMADAS NO CERRADO MINEIRO
Seca e queimadas no cerrado mineiro.

09/10/2021
ELEIÇÕES 2020
Eleições 2020: dia de votação da chapa Adelson Cunha e dr. Bebeto (PSD).

15/11/2020
PARADA DA DIVERSIDADE DE BAURU 2019
Para fechar o Mês do Orgulho, eu resolvi tirar o pó das fotografias que fiz na Parada da Diversidade de Bauru em 2019. Muita gente se pergunta porque não se fala mais “Parada Gay” ou porque a sigla, de repente, ficou tão comprida, mas continua lendo que tudo tem uma explicação.
Primeiro a gente precisa entender a diferença entre “gênero” e “sexualidade”. O primeiro termo está relacionado à identidade da pessoa, quem ela é. A sexualidade é como as pessoas se relacionam sexualmente e afetivamente. Lembrando que, o que se espera de cada gênero é construído socialmente, e que sexualidade é uma orientação, não opção. Esses dois termos estão ligados, mas não significam a mesma coisa.
A sigla arco-íris mais utilizada, atualmente, é LGBTQIAP+: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans, Queer, Intersexo, Assexual, Pansexualidade + outros. O termo mudou para abranger mais pessoas que não estão nas normas de gênero e sexualidade postas na sociedade e assim trazer visibilidade e representatividade para toda a diversidade que existe entre as pessoas. Utilizar somente “gay” para se referir a toda essa comunidade é apagar vivências e colocar no mesmo balaio gênero e sexualidade.
Outra confusão que acontece muito é quando não conseguem diferenciar pessoas trans de drag queens. A transexualidade está relacionada à identidade de gênero do indivíduo (vide post anterior), é quem não se identifica com o gênero designado a ela no momento do nascimento. Por exemplo, Thammy Miranda, Leo Áquila e Laerte Coutinho são pessoas trans. Drag queen é uma profissão, é uma pessoa que se monta e faz alguma performance como cantar, apresentar, dublar, dançar, etc.
Homens se vestirem de mulher foi a norma no teatro por bastante tempo, mais ou menos desde a Grécia antiga até o século XVII. À medida que as mulheres foram ganhando espaço nas artes, aos poucos, quem fazia esse tipo de performance foi ficando marginalizado. E adivinha quem também estava à margem da sociedade? As LGBTQIAP+! E foi nesse meio que a arte drag se firmou, ganhou força e cresceu, saindo dos cabarés e ganhando os streamings.  Pablo Vittar, Glória Groover e Verão Verão são nomes de drag queens.
Infelizmente, não tem como falar da comunidade LGBTQIAP+ sem falar das dores que eles sofrem, como o preconceito, a marginalização e o fato de que o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIAP+. Um dos fatores que contribui para a existência desse preconceito é o discurso religioso. Fiéis alegam que ser LGBTQIAP+ é errado, um pecado e que vão todos para o inferno. Porém, alguns jovens têm se mostrado mais abertos e distantes desses pensamentos, acolhendo a comunidade e fazendo novas interpretações de textos e discursos.

25/08/2019

VIRADA POLÍTICA
Evento organizado por voluntários e patrocinado por pessoas físicas que promove diálogos sobre a democracia.

30/06/2019
MULHERES CONTRA BOLSONARO
Manifestação "Mulheres Contra Bolsonaro" de Bauru, São Paulo, ocorrida no dia 29/09/2018. De acordo com a polícia, aproximadamente mil pessoas participaram.

29/09/2018
FOTOJORNALISMO
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