Sobre:
Boy Lixo Detox é mais um dos álbuns experimentais de Juvi. Levando diretamente ao tema da masculinidade tóxica em suas músicas, fazendo passagem em histórias, emoções e situações sobre certas normas culturais que causam danos à sociedade e aos próprios homens.

Neste lançamento a proposta fonográfica são duas versões das músicas presentes no álbum, apenas diferenciadas pela estética sonora e dos distintos instrumentos, explorando gêneros musicais diferentes para cada variante, mas quando sobrepostas ou tocadas simultaneamente gera uma terceira versão.

Lançar um produto deste em plataformas de streaming tem um grande problema: Como levar ao ouvinte a experiência de controle entre as versões das músicas? Como apresentar para o público as variadas expressões musicais de forma gráfica e representar na arte da capa o conceito do produto por trás das canções?

Solução:

Buscamos entender os caminhos entre a interação do consumo musical, música e imagem. Para o lançamento do álbum e seu formato inovador, optamos por construir uma interface do usuário (UI) que funcionasse de acordo com os problemas apresentados por Juvi. O produto de interação foi adaptado aos padrões recorrentes de outros aplicativos e reprodutores de música em streaming, se tratando de uma extensão promocional de lançamento artístico, focamos nas funcionalidades mais necessárias, que ficaram a parte de alguns ajustes para a reprodução simultânea e intercaladas entre as três versões das músicas. No decorrer do trajeto foi encontrado diversas alternativas em composição visual, junto aos objetos semânticos que se relacionam com a masculinidade tóxica. Após algumas tomadas de decisões, chegamos ao resultado da capa.