EN
Between Christmas 1919 and February 2, 1920, just over 100 years ago, the writer Afonso Henriques de Lima Barreto was hospitalized for the second time at the Hospital Nacional de Alienados, in Rio de Janeiro. During his institutionalization, he wrote, in pencil and on loose sheets, notes on the daily life of the Hospital, its professionals and residents. These notes were organized, gathered and named "Diário do Hospício" by his biographer, Francisco de Assis Barbosa. This is the base text of the edition published by Borda, accompanied by illustrations by Luciano Feijão, afterword by Júlia Carvalho and published with the support of the Secretary of State for Culture of Espírito Santo (Secult-ES).
The graphic design is a reinterpretation of the design of classic books from the early 20th century. The publication has a double cover and is entirely printed in duotone. Over 112 pages, the 15 illustrations by the artist Luciano Feijão were distributed from their own narrative, at certain times coinciding with the text. The choice for this organization is intended to give protagonism to the drawings, as a complement to the primary function of representing the text.
PT
Entre o natal de 1919 e o dia 2 de fevereiro de 1920, há pouco mais de 100 anos, o escritor Afonso Henriques de Lima Barreto foi internado pela segunda vez no Hospital Nacional de Alienados, no Rio de Janeiro. Durante sua institucionalização, escreveu, à lápis e em folhas soltas, notas sobre o cotidiano do Hospital, seus profissionais e residentes. Essas notas foram organizadas, reunidas e nomeadas como "Diário do Hospício" por seu biógrafo, Francisco de Assis Barbosa. Este é o texto base da edição publicada pela Borda, acompanhado pelas ilustrações de Luciano Feijão, posfácio de Júlia Carvalho e publicado com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (Secult-ES).
O projeto gráfico faz uma releitura do design de livros clássicos datados do início do século XX. A publicação possui capa dupla e é inteiramente impressa em duotone. Ao longo de 112 páginas, as 15 ilustrações do artista Luciano Feijão foram distribuídas a partir de uma narrativa própria, em determinados momentos coincidente com o texto. A opção por essa organização tem a finalidade de conferir protagonismo para os desenhos, como complemento à função primária de representação do texto.
CRÉDITOS
Texto Afonso de Lima Barreto
Ilustrações Luciano Feijão
Edição Victoria Pianca
Projeto gráfico e diagramação Werllen Castro
Produção Felipe Gomes
