Produzi esse ensaio gráfico pensando em como incorporar no suporte - a publicação - o que foi tratado no decorrer dos estudos de A Vida Sensível, de Emanuele Coccia. Tenho pensado muitíssimo a publicação enquanto suporte e no espaço poético entre as artes verbais e visuais. Algo que repercutiu muito em mim sobre o sensível é a questão da imagem estar nesse lugar ambíguo entre o material e os sentidos, e nisso experimentei com a imagem acústica e o grafismo da linguagem como um lugar de contato.

“Folheie” seria esse imperativo que remete tanto à ação na publicação como também se incorporar enquanto elemento pertinente à natureza (e, mesmo que tivesse esse teor literal que remeta a natureza/plantas, penso mais a relação natureza/aquilo que é externo). Ao situar o sujeito enquanto capaz de agir e interferir no entorno, a condição do sujeito também seria ser afetado pelo sentido “único e obrigatório” de viver.
folheie! (2020)
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folheie! (2020)

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